Como líderes de segurança corporativa veem ‘ameaças’ a operações no Brasil
‘Relatório de Segurança Mundial’, da Allied Universal e da G4S, ouviu executivos da área e comparou respostas com outros países da América Latina

Mais da metade (52%) dos líderes de segurança corporativa (CSOs, na sigla em inglês) de empresas no Brasil veem a instabilidade econômica como uma das principais ameaças às suas operações, segundo os resultados do “Relatório de Segurança Mundial”, publicado pela Allied Universal e pela G4S.
Esta é a segunda maior taxa da região, atrás apenas do Peru, e revela um aumento significativo em relação ao ano passado, em que 28% dos executivos de segurança corporativa relataram terem sido afetados pela instabilidade econômica.
A preocupação dessas lideranças com fraudes internas e externas foi a mais alta da região, com 40% dos líderes de segurança corporativa prevendo essas ameaças para o próximo ano, em comparação com as médias de 34% e 30% na América Latina, respectivamente.
Além disso, conflitos ou instabilidade política são previstos como mais intensos no Brasil do que em qualquer outro país da América Latina por 38% dos líderes, um aumento acentuado em relação aos 19% que afirmaram que isso impactou suas empresas em 2024.