Petrobras teve queda no lucro por subsidiar gasolina, diz Frederico Nobre
VEJA Mercado: chefe de análise da Warren diz que alta defasagem, vendas menores no país e competitividade do etanol diminuíram receitas da estatal
VEJA Mercado | 13 de maio de 2024
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta terça-feira, 14. A Petrobras publicou seus resultados do primeiro trimestre de 2024 e obteve lucro de 23,7 bilhões de reais — queda de 38% na base anual e abaixo do consenso, que previa lucro de 30 bilhões. Cerca de 13 bilhões de reais serão pagos em dividendos. No trimestre passado, a estatal havia retido 100% de seus dividendos extraordinários — e decidiu pagar metade deles aos acionistas no último mês de abril. Os preços dos combustíveis estavam mais de 20% defasados em relação à paridade internacional ao longo de quase dois meses.
O Copom publicou há pouco a ata de sua última reunião, em que cortou as taxas de juros em 0,25 ponto percentual. A instituição detalha a decisão dividida da semana passada e dá pistas sobre sua postura no futuro. O Copom ressalta que o cenário externo é adverso e afirma que o desastre no Rio Grande do Sul está no radar do comitê.
O governo suspendeu as dívidas do Rio Grande do Sul por três anos. Os economistas do banco J.P. Morgan aumentaram a previsão de déficit fiscal para 0,8% do PIB em 2024. O cálculo é que o desastre no Sul vai aumentar as receitas primárias em 30 bilhões de reais. Diego Gimenes entrevista Frederico Nobre, chefe de análises da Warren Investimentos. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e no Facebook, a partir das 10h.
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