Brasil também é protecionista e pode desperdiçar brecha, diz Étore Sanchez
VEJA Mercado: economista-chefe da Ativa Investimentos cita proteção à indústria como exemplo ruim e diz que agro pode se beneficiar da guerra comercial
VEJA Mercado | 09 de abril de 2025.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta quarta-feira, 9. O dólar comercial voltou a bater os 6 reais pela primeira vez desde janeiro. A moeda americana encerrou o pregão de ontem em alta de 1,5% em reação à guerra comercial promovida por Donald Trump — e mantém o viés de alta nesta quarta. A Casa Branca confirmou que vai cobrar tarifas de 104% sobre as importações da China, que promete intensificar as retaliações contra os americanos. Os chineses sobretaxaram os EUA em 84%. Até o momento, ninguém pode comemorar a política comercial de Trump. Nos mercados, os 10 homens mais ricos do mundo perderam 358 bilhões de dólares desde o início do governo Trump, segundo a Bloomberg.
A gigante Apple perdeu 637 bilhões de dólares em apenas uma semana e mandou encher cinco aviões de iPhones na Índia para tentar escapar das tarifas de importação, segundo informações do jornal The Times of India. Diego Gimenes entrevista Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos. Ele afirma que o Brasil também tem práticas protecionistas em sua economia, sobretudo na indústria, e que pode perder oportunidades de abrigar empresas estrangeiras afetadas pela guerra comercial promovida por Trump. Ele cita o agro como um setores que mais podem se beneficiar da conjuntura global. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify.
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