Dólar não vai se acomodar se o governo ficar parado, diz Bruno Musa
VEJA Mercado: sócio da Acqua Vero diz que governo ainda não encarou problema fiscal e que dólar abaixo de R$ 6 é um cenário muito otimista e remoto
VEJA Mercado | 07 de janeiro de 2025.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta terça-feira, 7. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a jornalistas que espera uma “acomodação natural” do dólar comercial no Brasil e descartou medidas como o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para frear a moeda americana. O ministro antecipou o fim de suas férias e teve a primeira reunião com o presidente Lula na última segunda-feira, 6. Segundo ele, as possíveis medidas adicionais de cortes de gastos não foram assunto da conversa — que teve como foco a votação do Orçamento deste ano e um “planejamento” para 2025.
Nos mercados, o volume de negociações na bolsa de valores brasileira é menor neste início de ano e a volatilidade é mais intensa. O Ibovespa subiu mais de 1%, e o dólar comercial caiu a 6,11 reais. Uma matéria do jornal The Washington Post afirmou que o plano tarifário do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, poderia ser mais brando que o prometido pelo republicano em campanha. Ele negou as afirmações publicamente e disse que o seu plano tarifário está mantido.
A posse de Trump está marcada para o próximo dia 20, e crescem as tensões sobre como as novas tarifas vão funcionar. Trump chegou a afirmar que o Brasil é um dos países que “taxam demais” os americanos. Diego Gimenes entrevista Bruno Musa, economista e sócio da Acqua Vero. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.
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