Governo Lula não deve atingir superávit primário até 2026, diz Vescovi
VEJA Mercado: economista-chefe do Santander diz que desastre no RS deve frear melhora fiscal e que contingenciamento sinalizaria credibilidade do arcabouço
VEJA Mercado | 10 de maio de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta sexta-feira, 10. A péssima reação da bolsa à decisão do Copom fez o Brasil ir na contramão do mundo. O Ibovespa caiu 1% e o dólar subiu a 5,14 reais depois de o comitê cortar os juros em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano — corte menor do que a projeção do próprio BC. As taxas de juros futuras subiram e os títulos de renda fixa também se apreciaram. São esperados novos cortes de juros, mas o Copom não estipula mais as suas magnitudes. No exterior, o humor dos investidores é outro, e as bolsas sobem nos Estados Unidos e na Europa. O Congresso derrubou alguns vetos do presidente Lula no Orçamento de 2024 e retomou 3,6 bilhões de reais em emendas de comissão. O ministro Fernando Haddad disse que só vai comentar sobre o Copom na semana que vem e anunciou um acordo para retomar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia neste ano e reonerá-los gradualmente a partir do ano que vem. O governo anunciou um pacote de 51 bilhões de reais em medidas para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Diego Gimenes entrevista Ana Paula Vescovi, economista-chefe do banco Santander. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e no Facebook, a partir das 10h.
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