‘Simone não vai trazer receita do passado’, diz Elena Landau
“As posições dela no Congresso mostram vocação por responsabilidade social e fiscal”, diz economista ao Radar Econômico
![SÃO PAULO, SP, 05.12.2019 - Entrevista com Elena Landau, em São Paulo. Economista e advogada, é presidente do Centro Acadêmico do Livres, movimento que defende o liberalismo na economia e nos costumes criado em 2015. O grupo chegou a ser parte do PSL, mas deixou o partido após a filiação de Jair Bolsonaro. Foi diretora de desestatização do BNDES de 1994 a 1996. Em 2017, deixou o PSDB depois de 25 anos filiada ao partido. (Foto: Karime Xavier/Folhapress)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/04/ELENA-LANDAU-2019-2.jpeg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Sob responsabilidade da diretora de Privatizações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso, Elena Landau, o plano econômico da candidata Simone Tebet (MDB) traz expressamente uma sinalização importante em torno da agenda de reformas. “Nosso governo vai restaurar as premissas macroeconômicas que nos deram a estabilidade da moeda e fixaram bases fiscais necessárias para o crescimento. Temos DNA reformista e nosso primeiro compromisso é com as reformas tributária e administrativa”, diz o texto.
A diretriz também envolve recriar o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e “dar transparência à execução dos gastos”. “Quando falta planejamento, a pior política sequestra o orçamento e toma conta do dinheiro público, de forma secreta”, diz o texto. “As posições dela no Congresso mostram vocação por responsabilidade social e fiscal, ela tem currículo para mostrar. Temos esperança porque não são os que trouxeram a gente para essa draga que vão nos tirar. Ela não vai trazer receita do passado ou gerar conflito, é uma pessoa de conciliação e harmonia entre as instituições”, diz Elena ao Radar Econômico.