A Rússia vai entrar na guerra entre Israel e o Irã — e agora com participação dos Estados Unidos? Especialistas dizem que não e veem como remoto o risco disso acontecer. É fato que o presidente russo Vladimir Putin condenou os ataques liderados por Donald Trump ao dizer que eles eram “injustificados” e chegou a afirmar que a Rússia “está pronta para ajudar o povo iraniano”, mas deste ponto para entrar na guerra de fato existe uma distância — e um risco que a Rússia pode não desejar correr. “Foi somente um discurso. A Rússia está debilitada por causa da guerra travada contra a Ucrânia que já se arrasta por anos e por muito mais tempo do que os russos imaginavam. Hoje ela possui uma capacidade limitada de oferecer uma ajuda substancial ao Irã”, diz Manuel Furriela, advogado mestre em Direito Internacional pela USP, em entrevista ao programa VEJA Mercado.

O especialista acredita que o gesto tem como objetivo manter um bom relacionamento com o Irã, mas se torna limitado na prática por sua capacidade armamentista comprometida. “Tem também uma questão geopolítica, os russos possuem uma relação muito boa com Israel. Eles dificilmente entrariam num conflito por esse motivo também”, completa. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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