Resultado das eleições dá sobrevida à reforma tributária de Guedes
Governo quer aprovar proposta que desonere a folha de pagamentos depois do segundo turno
![DESEQUILÍBRIO - Guedes, em evento em São Paulo: mais recursos direcionados a parlamentares do que para ministérios -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/09/2253573_fotoarena.jpg.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Depois de uma consolidação de força do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições para o Congresso Nacional, aliados veem a possibilidade de uma consolidação do projeto de reforma tributária desejado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, depois do segundo turno. A leitura de deputados e senadores é de que, independentemente do resultado do segundo turno — que será travado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — Bolsonaro mostrou força e legitimidade para dar vazão à proposta que engendra a desoneração da folha de pagamento. Como mostrou o Radar Econômico, Guedes defende um projeto que consolide um novo imposto sobre movimentações financeiras, nos moldes da antiga CPMF, e espera aprová-lo em partes aí, sim, em caso de reeleição de Bolsonaro.