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Powell dá um passo para trás e Ibovespa volta a subir

VEJA Mercado: Fed não estipula cronograma para alta de juros americanos e mercados respiram

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jan 2022, 18h37 - Publicado em 11 jan 2022, 18h34

VEJA Mercado | Fechamento | 11 de janeiro.

O presidente do Federal Reserve Bank (Fed), Jerome Powell, deu um passo para trás e tranquilizou os investidores ao avisar que os juros americanos não têm data para voltar a subir. Em audiência no Senado para sua recondução ao comando do Fed, ele afirmou que as decisões devem levar “entre duas e quatro reuniões para serem tomadas”, sem estipular um cronograma para tal. Para o mercado, que esperava uma mudança já para o próximo encontro do conselho, a notícia aliviou um pouco a pressão que os ativos de renda variável tem sofrido neste início de ano. “A inflação de dois dígitos trouxe a bolsa para baixo no início do dia, mas o índice ganhou tração com o desenrolar dos acontecimentos lá fora. Quanto mais tarde os juros subirem nos EUA, melhor para os mercados, sobretudo os de países emergentes, como o Brasil”, avalia Rodrigo Friedrich, chefe de renda variável da Renova Invest. O Ibovespa fechou em alta de 1,80%, a 103.778 pontos. O dólar cedeu 1,67%, a 5,579 reais. Lá fora, índices como o Nasdaq, de Nova Iorque, e o FTSE 100, de Londres, subiram 1,47% e 0,62%, nessa ordem.

O destaque de alta do dia na bolsa brasileira foi a Petz, que disparou 7,3%, a maior alta do dia, após o Bradesco iniciar a cobertura na companhia e enxergar um potencial de 80% no preço das ações frente ao fechamento de ontem ,10. As mineradoras e siderúrgicas parecem ainda não sentir os efeitos de uma crise que pode provocar efeitos mais graves na produção e no caixa caso as chuvas persistam em Minas Gerais. Usiminas e Vale fecharam em altas de 5,8% e 1,7%, respectivamente. Importante ressaltar que o minério de ferro tem tido sessões de alta na China. No porto de Qingdao, o avanço hoje foi de 3,2%, a 129,1 dólares a tonelada. No lado das baixas, os frigoríficos, que exportam grande parte de sua produção, sentiram os efeitos da queda do dólar nesta terça-feira. Além disso, a pressão do presidente americano Joe Biden para estimular a concorrência desse setor nos EUA também preocupa os investidores. Marfrig e JBS fecharam em quedas de 1,1% e 0,7%, respectivamente.

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