Por que o mercado acredita que a Eletrobras vai explodir após privatização
VEJA Mercado: bancos retomam cobertura da antiga estatal e dizem que ela está "muito barata"

Bancos internacionais como o J.P Morgan e o UBS, e brasileiros como o BTG, voltaram a cobrir a Eletrobras depois da privatização da empresa e apostam numa expressiva valorização da companhia para os próximos 12 meses. Os analistas do J.P Morgan afirma que a Eletrobras é sua empresa preferida do setor de energia porque ela “tem tudo”, desde valuation atrativo — o que mostra ser uma empresa barata — a gatilhos de curto prazo, liquidez e uma tese ESG por trás. O banco aposta numa potencial valorização de 45% na empresa, para 64 reais a ação. O UBS é ainda mais otimista e enxerga a ação a 70 reais daqui um ano.
Para os analistas do BTG Pactual, a Eletrobras passa a ter uma gestão mais eficiente de gestão e transmissão, como a de seus pares privados. “A combinação de uma boa base de acionistas e uma equipe de gerenciamento de alto nível abrirá o caminho para uma história de recuperação bem-sucedida, aumentando significativamente a geração de fluxo de caixa e permitindo que a empresa pague dividendos robustos e/ou aumente seu poder de fogo para novos investimentos”, escreveram. O banco tem como preço-alvo a marca de 62 reais.
Às 15h40 desta segunda-feira, 11, contudo, a Eletrobras negociava em baixa de 4%, influenciada pelo mau humor que paira o Ibovespa, que àquele horário caía mais de 2%.
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