Pior do que combustível caro era falta de previsibilidade, diz CEO da JSL
VEJA S/A: Ramon Alcaraz diz que reajustes diários pela Petrobras eram ruins; executivo fala sobre possibilidade de follow-on e planos de fusões e aquisições
VEJA S/A | episódio 37.
A empresa de logística JSL viu suas operações triplicarem de valor desde o seu IPO, em meados de 2020. Ramon Alcaraz, CEO da companhia desde abril de 2021, afirmou em entrevista ao programa VEJA S/A que a empresa passou por todas as dificuldades que poderia passar nesses últimos quatro anos. Apesar de acumular dívidas de quase 5 bilhões de reais, o executivo diz não enxergar a necessidade de um aumento de capital no curto prazo. Alcaraz defende ainda a adoção de frotas automotivas mais sustentáveis e diz que os caminhões movidos a gás natural possuem maior aderência no setor, uma vez que a autonomia dos elétricos é limitada. O CEO da JSL evitou falar sobre a nova política de preços de combustíveis da Petrobras, mas afirmou que o abastecimento das frotas é parte relevante das despesas e classificou como ruim o antigo hábito de reajustes diários em outras gestões. “Pior do que combustível caro era a falta de previsibilidade”, disse. O VEJA S/A é publicado todas às terças-feiras às 11h.
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