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Petrobras afunda após fala de Lula e bolsa interrompe ciclo de altas

VEJA Mercado: ex-presidente se mostrou mais uma vez contrário à política de preços da companhia e ações despencam 4%

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 12h12 - Publicado em 28 jan 2022, 19h04

VEJA Mercado | Fechamento | 28 de janeiro.

Se na semana passada foi para cima, desta vez foi para baixo. O mercado está atento a tudo que diz o ex-presidente Lula e tem colocado suas falas no preço, afinal, ele é apontado pelos institutos de pesquisa e até pelos investidores como o favorito na disputa pela presidência. Nesta sexta-feira, Lula afirmou que os dividendos da Petrobras deveriam ter outro destino que não o bolso dos acionistas. “A minha preocupação não é com acionista de Nova Iorque. A minha preocupação é com o povo brasileiro. […] Não temos que estar preocupados com o lucro. Por que ao invés de pagar dividendos para acionistas a gente não investe em refinarias?”, questionou o ex-presidente em entrevista à Rádio Liberal, do Pará.

Foi o suficiente para fazer as ações da Petrobras afundarem 4%, mesmo com o petróleo brent fechando em alta de 0,9%, a 88,9 dólares o barril. “A política de preços e de dividendos da Petrobras é um dos pilares de quem investe na companhia. Não que o posicionamento do Lula seja uma grande surpresa, mas quando se coloca esse assunto na mesa é certeza de que vai haver estresse”, avalia Naio Ino, chefe de renda variável da Western Asset. Com isso, o Ibovespa interrompeu o ciclo de três altas consecutivas e encerrou o dia em queda de 0,62%, aos 111.910 pontos. O dólar caiu 0,62%, a 5,389 reais.

Além da Petrobras, as varejistas também voltaram a negociar em baixa. “Ontem foi um dia de correção para cima, hoje foi um ajuste na ponta inversa. No fim das contas, é um setor onde nada está muito claro”, diz Ino. Magazine Luiza e Americanas fecharam em quedas de 7% e 6,5%, respectivamente. No lado das altas, o destaque ficou por conta da Braskem. Depois de Petrobras e Novonor (antiga Odebrecht) desistirem de vender imediatamente suas participações na companhia, os investidores se viram obrigados a repor suas posições que tinham sido vendidas. “Existia a expectativa de que a oferta viria com desconto do preço real da ação, o que seria uma oportunidade dos investidores vendidos comprarem papéis mais baratos. Depois do cancelamento, esses investidores tiveram de cobrir as apostas”, explica o gestor. Nesta sexta, as ações dispararam 7,5%.

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