PEC das Benesses provoca divisão mesmo dentro do PT
Apesar de líder da oposição na Câmara reunir assinaturas para adiar apreciação para depois das eleições, petistas mostram-se resistentes a protelar votação
Em um momento de sensatez eleitoral, partidos da oposição começaram um movimento para protelar a votação da Proposta de Emenda Constitucional que viabiliza uma série de medidas eleitoreiras, apelidada de PEC das Benesses. Deputados do PT, porém, afirmaram ao Radar Econômico que trabalham com cautela para definir os ditames do adiamento para depois das eleições.
O líder da oposição na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), busca assinaturas de parlamentares para adiar a apreciação — ele precisa do apoio de 103 parlamentares ainda nesta quarta-feira, 7, para adiar a votação. Mas deve encontrar resistência dentro do próprio partido. A justificativa é de que a oposição encontra dificuldade em alinhar um discurso contrário a um projeto que é vendido como benéfico à população. “Apesar da ilegalidade, é muito difícil segurar qualquer auxílio para fome”, relatou um parlamentar do PT.
Uma leitura de um outro deputado petista envolve o fato de que a proposta será aprovada de qualquer forma, graças aos poderes de distribuição de emendas por parte do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). “Quanto mais rápido votar, melhor. Com emendas RP-9, o Lira aprova o que quer”, defende, em alusão às emendas de relator.
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