Para onde vai o preço da gasolina? A diferença de até 600% nas projeções
VEJA Mercado: Rússia e risco de recessão fazem analistas entrarem em curto-circuito

Seja pelos diferentes cenários traçados ou pela complexidade da atual conjuntura macroeconômica global, os analistas estão atirando para todos os lados quando o assunto é petróleo. Na segunda-feira, 4, o JP Morgan estimou que no cenário mais pessimista em que a Rússia cortaria sua produção em 5 milhões de barris diários em retaliação ao G7, a cotação do petróleo, que direciona os preços da gasolina, poderia disparar para estratosféricos 380 dólares o barril. Já na manhã desta terça-feira, 5, foi a vez do Citi avaliar que uma recessão das economias em 2022 pode fazer o petróleo cair para 60 dólares o barril até o final do ano.
“As recessões provocam uma queda na demanda de commodities, gerando excedentes. Esses excedentes causam um recuo dos preços até que a oferta seja reduzida, ficando abaixo dos custos de produção para restaurar o equilíbrio”, avaliam os analistas, que acreditam que a recessão é “cada vez mais provável”. Para 2023, a commodity poderia cair para 45 dólares o barril nesse cenário. Fato é que a volatilidade vai ditar o ritmo do petróleo, e os investidores já vivem uma prova disso. Se ontem o brent avançou 2%, às 11h23 desta terça-feira, ele era negociado em forte queda de 5,37%, a 107,44 dólares o barril.
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