Os próximos passos da nova gestão da Petrobras após definição de diretoria
VEJA Mercado: nomes são bem recebidos por analistas, mas temores ainda são grandes por mudanças mais profundas na estatal

A Petrobras divulgou as indicações de Jean Paul Prates, seu novo presidente, para as diretorias executivas da estatal. Havia bastante expectativa em cima dos nomes. São eles: Claudio Schlosser para a diretoria executiva de Comercialização e Logística; Carlos Travassos para a diretoria executiva de Desenvolvimento da Produção; Joelson Falcão para a diretoria executiva de Exploração e Produção; William França para a diretoria executiva de Refino e Gás Natural e Carlos Augusto Barreto para a diretoria executiva de Transformação Digital e Inovação. O Radar Econômico informou que alguns nomes enfrentavam resistências internas. Mario Carminatti, um dos cotados para a diretoria de Exploração e Produção, ficou de fora da lista. Claudio Schlosser, por outro lado, foi indicado apesar de enfrentar processo no Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito da polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
De maneira geral, os nomes foram bem recebidos pelo mercado financeiro. As ações da Petrobras fecharam a última sexta-feira, 3, em alta de 1,31%. O maior temor dos investidores, inevitavelmente, está sobre a política de dividendos da estatal e, sobretudo, a respeito da política de preços. “O novo CEO indicou cinco diretores para assumir no seu mandato. Todos de carreira e bem recebidos pelo mercado. O que fica agora é no que será mudado na Petrobras, seja dividendos, desinvestimentos já anunciados pelos próximos cinco anos e, principalmente, preços dos combustíveis”, avalia Pedro Galdi, analista da Mirae Asset. A nova gestão ainda não formalizou quaisquer mudanças nesses assuntos.
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