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O recado do presidente do STF sobre atentados contra a democracia

Ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso acredita que o mundo vive um "desprestígio" pela democracia

Por Juliana Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jan 2025, 15h02 - Publicado em 23 jan 2025, 14h03

O ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, acredita que o Brasil “perdeu a civilidade pela compulsão da desqualificação de quem pensa diferente”. “Há alguns valores que vêm antes da política, associados à vida ética. O primeiro é a civilidade, que é tratar os outros com respeito e consideração”, afirmou ele durante o Brazil Economic Forum, em Zurique, na Suíça, evento promovido pela Editora Abril, por meio de VEJA, e pelo Lide — Grupo de Líderes Empresariais. “Recuperar a civilidade é muito importante”, completou.

O ministro também declarou que tem visto um “desprestígio global da democracia” e que, para quem acredita que essa é a forma ideal de instituir um governo, é preciso olhar com cuidado para o populismo autoritário, “que flui pelas promessas não cumpridas de prosperidade da democracia”.

Barroso afirmou ainda que a tensão na polarização no país é uma questão que ele mesmo “gostaria de ter atuado mais para desfazer”, mas que se vê satisfeito com as investigações da tentativa de golpe de Estado no Brasil e do 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram o Congresso, o STF e o Planalto, pela insatisfação com a derrota de Jair Bolsonaro para Lula na eleição. “Precisamos fazer esses julgamentos porque senão, da próxima vez que alguém perder (a eleição), achará que pode fazer a mesma coisa e invadir prédios”, afirmou.

Questionado se temeu pelo fim da democracia, Barroso afirmou que houve um momento em que se preocupou muito e até mesmo recebeu ofertas de universidades estrangeiras para sair do país. “É como na música: ‘não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas'”, disse. “Chegamos mais perto (do golpe) do que imaginávamos, mas a imprensa foi uma resistência importante, o STF e as Forças Armadas, que também não embarcaram na aventura.”

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