O que falta para o Rio de Janeiro disparar no mercado de energia limpa
O estudo da Universidade de Columbia aponta a necessidade de criar no Rio uma infraestrutura resiliente às mudanças climáticas

A Universidade de Columbia, por meio do Climate Hub Rio, o centro de estudos de clima da instituição no Brasil, publicou estudo inédito que aponta o protagonismo do Brasil e o papel fundamental da cidade do Rio de Janeiro na transição energética, tema predominante entre os países do G20. A análise destaca que o município tem papel decisivo na formulação de políticas públicas para substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia.
O Rio é o maior produtor de biometano do país e o segundo maior de biogás. Em paralelo, o fato de ser um centro econômico e um polo científico abre caminho para o desenvolvimento de novas soluções sustentáveis. O estudo aponta, no entanto, a necessidade de criar no Rio uma infraestrutura resiliente às mudanças climáticas. “O município é pioneiro na implementação de tecnologias para monitoramento e resposta a desastres por intermédio do Centro de Operações e Resiliência (COR). Além disso, exerce papel de liderança na produção de combustíveis renováveis e possui as condições necessárias para liderar o processo de transição energética”, aponta a análise de Columbia.
Outro ponto decisivo, segundo o estudo, é a criação de parcerias para incentivar o uso de energias renováveis e facilitar a transição energética dos combustíveis fósseis. E também aprimorar o marco regulatório, uma condição importante para facilitar a transição energética.