A Rappi zerou nesta segunda-feira, 5, a taxa cobrada de restaurantes no aplicativo, que era de 18%. A medida é válida por ao menos três anos e visa atrair, mais do que restaurantes, novos usuários para a plataforma.

A vertical de restaurantes, ao contrário do que se imagina, equivale a apenas 20% do faturamento da Rappi. Por outro lado, cerca de 80% dos novos usuários fazem cadastro no aplicativo para pedir comida. As verticais de farmácia, supermercado, petshop e e-commerce vão pagar a conta. “Faz total sentido para o negócio. Trazemos usuários aos restaurantes e apresentamos outros serviços”, diz Felipe Criniti, CEO da Rappi.

A empresa anunciou um plano de 1,4 bilhão de reais nos próximos cinco anos. Cerca de 640 milhões de reais vai para a vertical de restaurantes. Nisso já está incluído o valor que o grupo deixará de ganhar com o fim das comissões.

Mas, afinal, o produto ficará mais barato para o usuário final? “Quando negociamos com o setor, pedimos que a contrapartida fosse preço melhor em relação a concorrência”, diz Criniti. “Queremos tornar o acesso mais acessível”.

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