O nefasto prejuízo de uma greve dos caminhoneiros
Em 2018, paralisação foi responsável pela perda de 1,2 ponto percentual no índice de crescimento do PIB daquele ano
Se almejava entregar o país com um crescimento robusto, o presidente derrotado nas urnas, Jair Bolsonaro (PL), tem mais um motivo para se preocupar desde a manhã desta segunda-feira, 31. A movimentação de caminhoneiros em bloqueios de estradas por todo o país pode atingir em cheio o crescimento da economia do país em 2022. Se estender-se, como em 2018 durante o governo de Michel Temer (MDB), as paralisações podem provocar uma queda significativa do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Segundo cálculos da economista-chefe do Santander, Ana Paula Vescovi, à época, a greve dos caminhoneiros representou a retirada de 1,2 ponto percentual do PIB de 2018. Naquele mês de junho, a inflação mensal avançou 1,2% e a indústria recuou incríveis 10,9%. Em 2018, o PIB cresceu 1,1%, resultado colocado na conta de 11 dias de paralisação total ou parcial em maio.
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