O impacto do comércio eletrônico em locações de galpões
O e-commerce brasileiro cresceu 19% no 1º semestre de 2024

O mercado de aluguel de galpões comerciais está aquecido graças ao desempenho do comércio eletrônico. Até o momento, considerando a prévia das transações do 3º trimestre, a absorção bruta acumulada atingiu cerca de 3 milhões de m², alinhado ao registro do mesmo período no ano passado.
De acordo com a última pesquisa Webshoppers realizada pela NIQ Ebit em agosto deste ano, apesar do fim da pandemia, o e-commerce brasileiro cresceu 19% no 1º semestre de 2024, chegando ao patamar de 160 bilhões de reais em vendas on-line.
O Mercado Livre, maior ocupante do segmento imobiliário industrial/logístico no país com 1,5 milhão de m² em condomínios de galpões, também está no topo do ranking da absorção bruta acumulada neste ano. Até o final de agosto, a companhia alugou cerca de 370 mil m². A chinesa Shopee está em 2º lugar nas transações deste ano. Com menos da metade da ocupação do Mercado Livre no país (cerca de 600 mil m²). “A descentralização da Região Sudeste e Sul também é um ponto”, diz Mariana Hanania, diretora de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Newmark. “Vimos neste ano a expansão importante do e-commerce no Nordeste, principalmente em Pernambuco, Bahia e Sergipe.”