
A varejista chinesa Shein acompanha de perto a recuperação judicial da Coteminas, do empresário Josué Gomes da Silva, com quem firmou uma parceria em 2023 para a produção conjunta de roupas. O projeto não avançou além da fase de testes. A Shein trata o acordo como suspenso, mas pode retomar as negociações se a Coteminas se reerguer.
Sem seu principal parceiro comercial no Brasil, a Shein desacelerou o plano de alcançar 2000 fábricas parceiras no país até 2026 — hoje, são 336. O desafio está em adaptar os fabricantes locais ao seu modelo de produção, marcado por velocidade, preços baixos e volume.
(ATUALIZAÇÃO: Em nota, a Shein diz que “a parceria com a Coteminas não tem interferência em sua expansão da produção nacional” e que “está focada “em promover a transferência de conhecimento e tecnologia do nosso modelo de negócios para fabricantes brasileiros por meio da produção nacional”. Ainda segundo eles, “a Coteminas foi um dos parceiros da empresa no Brasil e, assim que superar o atual momento de recuperação financeira, voltará a destinar esforços para o desenvolvimento e fornecimento de itens para a Shein”).