A Ambipar, empresa de soluções ambientais do empresário Tercio Borlenghi Junior, deve entrar em recuperação judicial, com dívidas de até 15 bilhões de reais, em cerca de 30 dias. É o prazo que a companhia estabeleceu para avaliar eventuais responsabilidades do ex-diretor financeiro João Daniel Piran de Arruda, apontado pelo grupo como responsável pelo aditivo contratual com o Deutsche Bank que causou descasamento nas contas.
A companhia avalia a contratação de uma auditoria externa para passar as contas a limpo. Piran de Arruda pediu demissão três dias antes do caso vir a público. Em e-mail, ele justificou a saída dizendo que “não tinha voz” nem “espaço” na companhia. E nunca mais apareceu. Ele não retornou aos contatos da coluna.
(ATUALIZAÇÃO: Em nota “David Rechulski, coordenador da defesa técnica do ex-diretor financeiro da Ambipar, João Arruda, informa que o executivo não assinou o contrato nem o aditivo firmados com o Deutsche Bank, mencionados pela reportagem”. Segundo ele, “a questão está superada, uma vez que a própria Ambipar anexou aos autos da ação cautelar os referidos documentos, ambos assinados pelos diretores estatutários Thiago Silva e Luciana Nascimento, profissionais reconhecidamente de plena confiança do controlador e CEO da companhia” e que “os instrumentos são absolutamente regulares, firmados com um banco internacional de primeira linha”)
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