
A Iberdrola, multinacional espanhola do setor de energia elétrica, avalia fechar o capital da controlada Neoenergia no Brasil. Desde o IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês), em 2019, os papéis da empresa tiveram valorização de quase 60%.
Dona de 53% do capital da Neoenergia, a Iberdrola tem o controle da companhia, mas um eventual programa de recompra de ações encontra resistência dentro da Previ — o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, detentora de 30% de participação. Procurada por VEJA, a Neoenergia diz que desconhece o tema e não comenta sobre assuntos relacionados a seus acionistas. A Previ não se manifestou.
(ATUALIZAÇÃO: A Previ, que não tinha falado, decidiu falar. Em nota, diz que não recebeu, até o momento, qualquer proposta de compra ou venda referente à sua participação em Neoenergia. Reitera ainda seu compromisso com a transparência, a boa governança e a defesa dos interesses de seus associados em todas as decisões de investimento.)
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado: