O assunto que já traz irritação ao mercado foi levado outra vez ao debate
VEJA Mercado: avaliação é de que confronto entre Lula e Bolsonaro foi equilibrado
![Brazilian President and presidential candidate Jair Bolsonaro (R) speaks next to Brazilian former president (2003-2010) and presidential candidate for the leftist Workers Party (PT), Luiz Inacio Lula da Silva (L), during a televised presidential debate in Sao Paulo, Brazil, on October 16, 2022. - President Jair Bolsonaro and former President Luiz Inácio Lula da Silva face each other this Sunday night in the first face-to-face debate, in which they will try to take advantage 14 days before the second round of the presidential elections in Brazil. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/10/000_32LK2HP.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O primeiro debate entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi recheado de polêmicas e de mistos desempenhos dos candidatos na visão do mercado financeiro. Enquanto Lula se sagrou vencedor no primeiro bloco, quando trouxe assuntos como a pandemia para a roda, Bolsonaro levou o último bloco, quando abordou o tema corrupção. Para o mercado, contudo, o famigerado e já desgastante assunto sobre o eventual ministro da Fazenda de Lula voltou à roda em pergunta de Bolsonaro e seguiu sem qualquer tipo de resposta ou aceno por parte de Lula. “Após a utilização de recortes temporais que favorecem cada um dos candidatos na economia, Bolsonaro perguntou a Lula quem seria seu ministro da Fazenda caso fosse eleito. Lula deu uma risadinha e fugiu da pergunta que vem atribuindo grande grau de incerteza nos cenários que consideram a possibilidade de Lula vir a ser eleito”, diz Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa.
Nos mercados, as bolsas europeias e asiáticas, assim como os futuros americanos, negociam em leves altas na manhã desta segunda-feira, 17, depois do novo ministro de Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, anunciar a reversão de várias medidas do pacote de isenção fiscal proposto pelos britânicos que havia sido bem mal digerido pelos investidores.