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Radar Econômico

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Novonor troca diretor de compliance e traz ex-OAS

Bruno Brasil foi diretor-jurídico da OAS na pior fase da Lava-Jato

Por Redação Atualizado em 5 fev 2025, 20h35 - Publicado em 5 fev 2025, 07h02

A Novonor (antiga Odebrecht) trocou seu chefe de compliance. Saiu Rafael Gomes, então diretor de Integridade e Gestão de Riscos, e entrou o advogado Bruno Brasil.

Brasil foi diretor jurídico da OAS entre 2001 e 2017, durante a fase mais aguda da Lava-Jato. Ele foi interceptado em conversas com Leo Pinheiro. Segundo a Polícia Federal, havia indícios de que a OAS teria tentado ser aproximar do advogado na tentativa de interferir nas decisões do STJ.

Em mensagem interceptada, Brasil teria contado a Pinheiro que a empresa ganhou um caso no STJ por 3 votos a 2, com voto favorável de Benedito Gonçalves, acusado de favorecer o empresário, que responde: “Preciso agradecer ao nosso Amigo. Parabens!” [sic].

José Ricardo Nogueira Breghirolli, ex-funcionário da OAS e delator, acusado de envolvimento no pagamento de propinas a políticos, disse que houve uma ordem da empreiteira logo no início da operação para destruir celulares. Segundo ele, essa ordem teria sido dada por Brasil

Brasil chegou a participar das negociações das delações dos executivos da empreiteira, mas nunca chegou a ser delator de fato.

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Desde a Lava-Jato, Brasil se reinventou e se especializou em boas práticas de governança. “ética e integridade na participação em licitações públicas”.

(ATUALIZAÇÃO: Em nota, o advogado Bruno Brasil diz que ‘nunca foi interceptado pela Polícia Federal em conversas supostamente em contexto de uma tentativa de interferir em decisões do STJ’ e que as mensagens encontradas eram de autoria de Léo Pinheiro, ex-CEO da OAS. Ele também afirma que nunca ordenou destruição de celulares. ‘Minha participação, há quase dez anos, nas negociações dos acordos se deu estritamente em nome da empresa onde atuei como advogado, sem envolvimento em tratativas individuais dos executivos, que foram conduzidas pelos profissionais contratados por cada um deles’, escreve. Ele esclarece que nunca foi “réu ou colaborador em qualquer ação, investigação ou procedimento relacionado aos fatos investigados naquela operação”)

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