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Nem Flamengo nem Palmeiras: fundo deve ganhar com queda de braço por liga

Fundo soberano dos EAU tem preferência no imbróglio envolvendo a criação da liga brasileira de futebol, que divide clubes entre Libra e Liga Futebol Forte

Por Felipe Mendes Atualizado em 24 abr 2023, 18h37 - Publicado em 24 abr 2023, 17h40

Subsidiária do fundo soberano de Abu Dhabi, o Mubadala Capital, que já sofreu com investimentos malsucedidos nas empresas de Eike Batista, ensaia uma jogada de mestre para o Brasil. A empresa é a principal sócia até o momento da Libra, uma das frentes organizada pelos clubes de futebol do país para a estruturação de um novo modelo para o Brasileirão, que não será mais organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a partir de 2025. A disputa para saber quem dará as cartas no futebol do país no futuro é com a Liga Futebol Forte, que tem como principal sócio a Serengeti Asset Management. Fontes envolvidas nas negociações apontam que a Libra já é dada nos bastidores como a vencedora e dizem que o caminho ideal é uma fusão entre as propostas com o Mubadala como a “cabeça” desse investimento.

“Eu acho que vai ocorrer uma fusão. A discussão já está mais para aquele lado da Libra. O fundo em si, o Mubadala já disse que sai da mesa se tiver que discutir com outros. Então, eu acredito que o Mubadala vai ser o parceiro ideal”, aponta uma fonte envolvida. “O ponto é que vai ser um sócio por um período muito grande. Por isso, a gente precisa de um parceiro bom, que não precisa ser necessariamente o mais rico. Essa parte regulatória, como a implementação de um fair play financeiro, é o fundo que vai trazer. A minha opinião é que vai haver uma fusão das ligas e que o Mubadala vai ser o principal sócio”, complementa.

Essa fonte, no entanto, teme pela demora para que se resolva o entrevero entre os principais clubes. No último dia 14, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, criticou a postura do Flamengo, comandado por Rodolfo Landim, nas negociações. “A gente já está com um atraso considerável [para criar a liga]. Se em uma startup é difícil, imagina em uma empresa que nasce com receita bilionária e diversos interesses políticos?”, afirma essa fonte. O Mubadala ofereceu 900 milhões de dólares (aproximadamente 5 bilhões de reais) para a exploração dos direitos comerciais da nova liga brasileira por 50 anos. A Libra, por sua vez, já conta com apoio de alguns dos clubes mais ricos do país: Flamengo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Vasco.


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