
O mercado reagiu com o estômago e não digeriu bem os ingredientes pretendidos pela ANS, que preparou um novo cardápio de normas para o setor de planos de saúde. O chefe da agência reguladora, Paulo Rebello, se despediu no último dia 20, justamente um dia após o início do prazo de 45 dias para que o mercado possa opinar sobre as propostas que serão colocadas à mesa. Enquanto Wadih Damous, seu sucessor, aguarda a sabatina no Senado, a pauta se desenrola com a tomada de contribuições do mercado. Estão previstas duas audiências públicas a serem realizadas em dois dias que antecedem o prazo final. Na última audiência pública, os participantes tiveram apenas 3 minutos para exposição. Serviu mais para um desabafo do que qualquer discussão séria sobre o assunto.