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Economia

Mau sinal: mercado reprova gesto da Petrobras para baixar preço do diesel

Estatal sob liderança de Magda Chambriard anunciou corte de R$ 0,71 nos preços do diesel às distribuidoras

Por Diego Gimenes SEGUIR SEGUINDO 1 abr 2025, 10h01

Magda Chambriard, presidente da Petrobras, se reúne com Lula nesta segunda-feira 27 de janeiro para discutir preço dos combustíveis, em meio a pressão do mercado por reajuste — Magda Chambriard, presidente da Petrobras, se reúne com Lula (Fernando Frazão/Agência Brasil/VEJA.com)

Alguns analistas não receberam bem o anúncio da Petrobras de redução nos preços do diesel às distribuidoras de combustíveis. A presidente da estatal, Magda Chambriard, revelou um corte de 17 centavos por litro do diesel e afirmou ainda que os valores do querosene de aviação também serão reduzidos nos próximos dias. Os anúncios vão na contramão dos parâmetros internacionais e mesmo da política vigente da Petrobras de evitar repasses de volatilidade na cotação do petróleo. Os analistas da Ativa Investimentos escrevem em relatório enviado a clientes que não havia espaço para tal redução.

“Classificamos o direcional do anúncio como negativo para as ações da companhia, uma vez que as duas principais referências sobre defasagem apontavam, em média, um espaço menor para a realização deste movimento. A velocidade do movimento, anunciado apenas 60 dias após o último reajuste, também é um ponto que acreditamos que o mercado ponderará, dado que a política de preços da companhia tem como um dos seus objetivos evitar repassar a volatilidade para cima e para baixo aos preços de derivados na ponta”, dizem. As ações da empresa recuaram 0,5% no pregão de segunda-feira, 31, enquanto os preços do petróleo tipo brent subiram 1,5%.