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Mais instabilidade? O que esperar do Vasco após recuperação judicial

Processo vai apresentar as propostas e medidas para o cumprimento das obrigações

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 Maio 2025, 12h30

Em nota oficial divulgada na manhã desta terça-feira, 6, o Vasco anunciou que protocolou o plano de recuperação judicial do clube e da SAF, destacando ser “um marco importante no processo de reestruturação financeira que vem sendo conduzido com responsabilidade e transparência”.

De acordo com o clube, essa etapa do plano de recuperação judicial marca o início da fase de análise por parte do Poder Judiciário e dos credores, conforme estabelece a legislação. Após a distribuição do plano, os credores serão convocados pela Justiça para deliberar sobre sua aprovação em Assembleia Geral, a ser realizada oportunamente.

O Vasco afirma que “o plano é resultado de meses de análises cuidadosas, envolvendo diretores, executivos, consultores, advogados e colaboradores”, e complementa que “todos atuaram com uma missão: assegurar que o Vasco da Gama supere os desafios enfrentados até aqui e siga gerando valor, dentro e fora de campo”. “A recuperação judicial surge como um caminho mais estruturado para a reestruturação financeira do clube, mas é importante citar o impacto nas relações do clube com atletas, patrocinadores e fornecedores. O processo pode gerar instabilidade, afetando negociações de novos contratos e até mesmo comprometendo a credibilidade do clube no mercado esportivo. Além disso, a torcida, que é um dos maiores patrimônios do Vasco, pode se dividir entre a esperança de um futuro mais estável e o receio de que o clube não consiga cumprir as obrigações estabelecidas no plano de recuperação”, afirma Leonardo Zenkoo, advogado da CCLA Advogados.

Zenkoo complementa dizendo que a decisão do Vasco não é um caso isolado no futebol brasileiro. “Outros clubes já enfrentaram problemas financeiros significativos e recorreram a mecanismos semelhantes para tentar recuperar sua saúde financeira. Um exemplo marcante é o Cruzeiro, que acumulou dívidas bilionárias e precisou reestruturar suas operações ao se tornar SAF (Sociedade Anônima do Futebol). No entanto, diferentemente do Cruzeiro, que conseguiu atrair investidores e reestruturar sua gestão, o Vasco ainda enfrenta um cenário de incerteza quanto à viabilidade da recuperação sem uma mudança profunda em sua administração e modelo de negócios”, acrescenta.

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