Lucro da Meta, dona do Facebook, salta 35% no 1º trimestre de 2025
Faturamento da empresa cresceu 16% no período de janeiro a março deste ano em base anual, para 42,3 bilhões de dólares

A Meta, dona do Facebook e Instagram, registrou um lucro líquido de 16,6 bilhões de dólares no primeiro trimestre deste ano, um salto de 35% em relação aos 12,4 bilhões de dólares apresentados no mesmo intervalo do ano passado. Já o faturamento da empresa cresceu 16% no período de janeiro a março deste ano em relação ao mesmo período um ano antes, saindo de 36,4 bilhões de dólares para 42,3 bilhões de dólares.
O lucro operacional da companhia somou 17,5 bilhões de dólares no primeiro trimestre, aumento de 27% sobre os 13,8 bilhões de dólares no mesmo período de 2024. A margem operacional foi de 41%, ante 38% no ano anterior. O lucro por ação saiu de 4,71 dólares para 6,43 dólares.
Nos comentários que acompanham o balanço, a companhia estima que a receita no segundo trimestre de 2025 ficará na faixa entre 42,5 e 45,5 bilhões de dólares. Os gastos totais da Meta no ano de 2025 devem totalizar de 113 a 118 bilhões de dólares, abaixo das expectativas anteriores.
A empresa também espera que o capex (gastos com investimento) de 2025, incluindo pagamento de principal e dívidas, ficará na faixa entre 64 e 72 bilhões de dólares, uma alta em relação à estimativa anterior, que era de 60 a 65 bilhões de dólares.
Segundo a empresa, essa mudança no capex reflete os investimentos adicionais em data centers para amparar os esforços da empresa em torno do desenvolvimento da inteligência artificial, além do aumento de custos na infraestrutura de hardware.
Conforme comentários do presidente da empresa, Mark Zuckerberg, que acompanham o balanço, a Meta tem feito grande avanço nos óculos de inteligência artificial e na Meta AI, o modelo de inteligência artificial que compete com o ChatGPT, da OpenAI.
Ainda no balanço, a companhia afirma continuar monitorando o cenário legal e regulatório dentro e fora dos EUA, destacando itens que podem ter impacto significativo no negócio e nos resultados financeiros. A Meta destaca que a Comissão Europeia recentemente anunciou que o modelo de subscrição para navegação sem anúncios da companhia não está de acordo com as regras do bloco europeu, o que implicará em modificações que podem resultar em “piora material” para a experiência de usuários na Europa e para os negócios da Meta já no terceiro trimestre deste ano.