Instituto ligado a Rede D’Or anuncia pesquisadores para edital de R$ 7 mi
Cada cientista brasileiro vai receber uma bolsa ao longo de três anos

O IDOR Ciência Pioneira, fundado pela família Moll, dona da Rede D’Or., anunciou, nesta quarta-feira, 7, os nomes dos 15 pesquisadores brasileiros que serão beneficiados por um edital de 7,2 milhões de reais para o desenvolvimento de estudos na área da saúde. Cada jovem cientista contemplado pelo programa, chamado Ciência Pioneira, vai receber 480 mil reais ao longo de três anos para tocar sua pesquisa. A iniciativa terá apoio complementar da FAPERJ, agência de fomento à pesquisa do Rio de Janeiro, para os pesquisadores do estado. O IDOR pretende investir 500 milhões de reais ao longo de dez anos através do Ciência Pioneira.
Confira os pesquisadores selecionados e suas áreas de estudo:
- Ana Paula Povinelli, professora-assistente do Departamento de Física da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP). Sua pesquisa analisa sequências “camaleão” – trechos de proteínas que podem adotar diferentes estruturas secundárias.
- Artur Christian Garcia da Silva, professor associado do departamento de Bioengenharia Farmacêutica da Universidade Federal de Goiás (UFG). Investiga tratamentos e terapias para doenças degenerativas da retina.
- Carmem Maia Gilardoni, pesquisadora do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), estuda o desenvolvimento de sensores quânticos para aprimorar técnicas de diagnóstico médico
- Eduardo Zimmer, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) nos programas de pós-graduação em Farmacologia e Bioquímica. Sua pesquisa investiga a origem do Alzheimer a partir de alterações no neurodesenvolvimento.
- Evandro Araújo de Souza, professor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, estuda os mecanismos de rejuvenescimento celular visando terapias antienvelhecimento.
- Felipe Campos Ribeiro, pesquisador de pós-doutorado e professor temporário na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), investiga o potencial terapêutico do transplante autólogo de proteossomas no tratamento da doença de Alzheimer.
- Fernanda Matias, professora associada do Instituto de Física da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Sua pesquisa combina física estatística e neurociência para a detecção precoce de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer.
- Fernando Seara, professor no Instituto de Biofísica da UFRJ, estuda o envelhecimento do sistema cardiovascular e os seus efeitos sobre o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
- Juliana Rizzo Balancin, professora adjunta no Centro de Pesquisa em Medicina de Precisão do Instituto de Biofísica da UFRJ, investiga como as vesículas celulares podem ser fontes para o desenvolvimento de novos medicamentos.
- Luiz Henrique Marchesi Bozi, professor na Universidade de São Paulo (USP). Investiga como o succinato pode atuar na progressão de alterações estruturais cardíacas.
- Mychael Lourenço, professor da UFRJ, estuda como a produção controlada de proteínas no cérebro pode preservar funções neurológicas e promover resiliência sobre doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
- Paulo Cezar Rocha dos Santos, membro vinculado ao Laboratório de Estudos da Postura e da Locomoção (LEPLO) da UNESP. Investiga métodos de neurorreabilitação para doenças neurológicas.
- Ronaldo Amaral, professor adjunto no Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. Seu projeto de pesquisa investiga mecanismos que influenciam na degradação e na regeneração da cartilagem.
- Tiago Januário da Costa, professor no Departamento de Farmacologia da Universidade de São Paulo (USP). Investiga a proteção de vasos sanguíneos em condições de estresse, abrindo caminhos para tratar doenças vasculares.
- Victor Santos, professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estuda se os padrões de atividade cerebral associados a crises epilépticas podem ser modificados pela neuroplasticidade.