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Indefinição por regra fiscal, BC e mudança no FGTS devem balançar a bolsa

VEJA Mercado: investidores monitoram instauração de CPMI para investigar atos de 8 de janeiro e julgamento no STF para alterar cálculo de correção do FGTS

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 abr 2023, 20h27 - Publicado em 24 abr 2023, 09h47

A indefinição pela nova regra fiscal no Brasil e a possível mudança no cálculo de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) devem marcar a semana na bolsa de valores. Os investidores temem que a instauração de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os atos terroristas de 8 de janeiro mude o foco dos congressistas e atrase a tramitação do projeto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Câmara e no Senado. A pressão pela criação da CPMI aumentou depois de o agora ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias ser flagrado dentro do Palácio do Planalto no dia dos ataques.

Além desse empecilho, os investidores monitoram uma votação no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode mudar o cálculo de correção do FGTS. A proposta é que o fundo seja corrigido por um índice de inflação, como o IPCA, em vez da Taxa de Referência (TR) + 3%. Em caso de correção de valores antigos, o efeito nos cofres públicos pode chegar a 500 bilhões de reais. Outro fator que parecia suavizado, a empreitada do Executivo pela redução da taxa básica de juros, voltou ao radar nesta segunda-feira, 24, com novas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva endereçadas a Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. “Ninguém toma dinheiro emprestado a 13,75%. Ninguém”, disse Lula, que cumpre agenda de eventos em Portugal. O novo ataque do presidente da República pode ser mal digerido pelos investidores.

Nos mercados, as bolsas asiáticas fecharam em queda, enquanto as bolsas europeias e os futuros americanos também negociam no campo negativo. O mercado monitora a divulgação de balanços trimestrais nos Estados Unidos para calcular o peso da alta dos juros no desempenho das companhias, sobretudo para os gigantes de tecnologia. Uma “ressaca” também é prevista para o Ibovespa, uma vez que as bolsas internacionais amargaram fortes quedas na última sexta-feira, 21, quando o índice brasileiro não operou devido ao feriado de Tiradentes.

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