Hospitais para Lira: vacina já, máscara já, distanciamento social já
Setor de saúde disse ao presidente da Câmara que a situação é crítica demais e os próprios hospitais privados estão lotados
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, se reuniu ontem, em São Paulo, com os pesos-pesados do ramo da saúde. Queria saber o que é possível fazer para ajudar no combate à pandemia da Covid-19. De acordo um dos participantes, a resposta foi bem simples: o deputado precisa convencer o governo de que é preciso um alinhamento de linguagem que consiste em vacina já, máscara já, distanciamento social já. Com os hospitais lotados, com ameaça no fornecimento de insumos farmacêuticos e de oxigênio, a situação está crítica demais e as medidas preventivas são urgentes.
O deputado queria saber também se o setor privado pode ajudar a aumentar número de leitos de UTI no SUS. A resposta foi que não existe uma solução simples já que os próprios hospitais privados já estão lotados. De qualquer forma, uma das ideias discutidas foi a de estabelecer restrições para cirurgias eletivas nos próximos 90 dias. O setor junto com deputados vão articular ainda uma frente para manter a conversa com o Congresso e propor alternativas. As reuniões seguem nesta terça-feira.
Entre os empresários que participaram da reunião com Lira estavam executivos dos hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, dos planos de saúde Hapvida e United Health (Amil), dos laboratórios Dasa, entre outros.