Gillette explica proposta para que Mercadante raspasse seu bigode
Empresa ofereceu R$ 500 mil para que Mercadante raspasse seu bigode há mais de dez anos

Desde que apareceu para a vida pública, em meados dos anos 80, o economista Aloizio Mercadante ficou marcado não só pelas controvérsias, já que é alvo de elogios e críticas, mas sobretudo por seu “bigode grosso”. Parceiro de longa data do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o hoje presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, recebeu uma proposta da Gillette, há mais de uma década, para que raspasse sua marca registrada, o bigode. Ele não aceitou, mesmo diante de uma oferta que girava em torno dos 500 mil reais por parte da P&G, dona da empresa de lâminas de barbear. A informação foi revelada pelo próprio Mercadante em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, e confirmada pelo Radar Econômico por meio da P&G Brasil, que afirmou ter transformado seu posicionamento diante dos novos padrões de beleza impostos pela sociedade.
“Foi feita uma sugestão mais de dez anos atrás. Atualmente, a Gillette transformou o seu posicionamento e elegeu como uma de suas prioridades adotar uma comunicação inclusiva, que abraça uma diversidade cada vez maior de homens. A marca tem um papel fundamental de contribuir com o debate de assuntos importantes para seu público e toda a sociedade. Exemplo disso é o apoio ao movimento Novembro Azul, que em 2022 chegou ao terceiro ano consecutivo, período em que cria diversas iniciativas voltadas para a propagação da conscientização e informação”, afirmou a empresa à coluna.
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