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Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
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‘Foi intencional’: dólar fraco pode ser estratégia e trunfo de Trump

Desvalorização do dólar pode refletir uma estratégia deliberada do governo Trump

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 out 2025, 13h31

O enfraquecimento global do dólar tem surpreendido investidores e analistas. A moeda americana acumula quedas expressivas em 2025 — cerca de 15% no Brasil — ao mesmo tempo em que as bolsas de Nova York seguem batendo recordes históricos. Em entrevista ao programa Mercado, apresentado por Diego Gimenes, a economista Bruna Allemann, chefe de investimentos internacionais da Nomos, explicou que a aparente contradição tem raízes tanto políticas quanto estruturais.

Segundo Allemann, o dólar mais fraco pode não ser um problema, mas parte de uma estratégia deliberada do presidente Donald Trump. “Os Estados Unidos não conseguiram controlar a pressão inflacionária sobre a moeda. Mas um dólar forte aumentaria ainda mais o déficit fiscal americano, atraindo capital e pressionando o orçamento. É possível que essa desvalorização seja intencional, uma forma de reorganizar a economia interna”, afirmou.

Enquanto a moeda perde força, o mercado acionário americano vive o movimento oposto. O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq vêm renovando máximas nominais, sustentados pela confiança dos investidores na resiliência da economia dos Estados Unidos. “Apesar das incertezas, o mercado enxerga que os problemas americanos serão resolvidos. A hegemonia dos Estados Unidos não está em questão”, avaliou Bruna.

O otimismo dos investidores se apoia, em grande parte, no avanço tecnológico. “O crescimento das bolsas está fortemente concentrado em empresas de tecnologia, inteligência artificial e inovação. Esses setores ditam as regras dos novos negócios do futuro”, afirmou Allemann. Segundo ela, o movimento recente demonstra que o mercado prefere olhar o longo prazo, mesmo diante das turbulências políticas e econômicas do curto prazo. “Os investidores sabem que há volatilidade no horizonte, mas continuam acreditando na força estrutural da economia americana e na capacidade do país de se reinventar”, concluiu.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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