Prática comum em vários negócios, a sucessão familiar — quando herdeiros assumem a empresa de familiares — foi tema de debate entre grades executivos em evento em São Paulo, nesta quinta-feira, 9. Questionado sobre certas diretrizes de compliance desencorajarem a prática, o presidente do Grupo Simpar, Fernando Simões, conferiu uma resposta provocativa. “A empresa não trabalha para o compliance. O compliance que trabalha para a empresa”, disse. Em seguida, argumentou que a sucessão familiar é eficiente em muitos casos. Foi enfatizado na discussão que, filhos ou não, sucessores empresariais têm que ser meritosos. Assim, seriam, de fato, sucessores, não simples herdeiros, segundo os empresários.

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