Estudo aponta dependência de mulheres por ensino online em emergentes
Banco Mundial identificou que metade das mulheres que fazem curso não tem alternativa educacional
Um estudo do Banco Mundial identificou que 45% das mulheres que realizaram cursos online em economias emergentes teriam que adiar ou interromper seu processo de aprendizagem se não tivessem acesso à modalidade remota. No caso de mulheres que realizam função de cuidadora, tendo que zelar por alguém diariamente, também em economias emergentes, o percentual sobe para 60%, por conta de desafios de mobilidade, segurança e obrigações familiares em geral. Cerca de um terço das mulheres relataram ter conseguido um emprego, iniciar um negócio próprio ou melhorar o seu desempenho profissional ou empresarial após realizar cursos online.
O mesmo estudo concluiu que a representação de mulheres instrutoras é um fator importante no aumento da diversidade nos programas do segmento STEM — acrônimo para ciência, tecnologia, engenharia e matemática, em inglês. A matrícula de mulheres aumentou 34% em cursos de exatas quando tinha pelo menos uma instrutora.
A pesquisa, intitulada ‘Women and Online Learning in Emerging Markets’, contou com a base de dados da plataforma de ensino à distância Coursera como fonte de análise. Atualmente, são cerca de 97 milhões de usuários do serviço, em 190 países, mas foi dada atenção especial a alunos do Egito, Índia, México e Nigéria, países emergentes, para a realização do estudo.
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