Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Erro do Itaú levou injustamente deputado André Corrêa à prisão, diz juiz

Deputado foi preso durante Operação Furna de Onça por conta de depósito registrado errado na conta de seu chefe de gabinete

Por Josette Goulart Atualizado em 3 fev 2022, 11h00 - Publicado em 3 fev 2022, 09h24

Uma operadora do banco Itaú foi fazer um depósito de pouco mais de 5 mil reais para o então chefe de gabinete do deputado estadual André Correa, no Rio de Janeiro. Sem querer, teclou o número do banco, da agência e da operação no campo destinado ao valor, transformando o depósito de pouco mais de 5 mil reais em um valor superior a 34 milhões de reais. Percebido o erro, logo o valor foi estornado. O problema é que este erro foi parar nos dados da Operação Furna da Onça, que investigou rachadinha dos deputados estaduais no Rio, e o valor exorbitante enviado ao Ministério Público pelo Itaú foi o motivo que levou à prisão do deputado André Corrêa e do seu chefe de gabinete José Antônio Machado, como agora reconhece o juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira, da vara cível da Barra da Tijuca, no Rio. Eles ficaram presos por um ano. Por isso, o juiz determinou que o banco pague uma indenização de 300 mil reais ao deputado e 200 mil reais ao chefe de gabinete.

O Itaú chegou a alegar que a prisão foi considerada imprescindível pelo Ministério Público para as investigações, independentemente do conteúdo do extrato bancário. O juiz rebateu: “a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal é expressa, clara e objetiva ao imputar aos Autores a prática de “movimentação financeira sem lastro na ordem de trinta e quatro milhões de reais” , sendo impossível ao Réu (banco Itaú) pretender convencer que seu “mero equívoco” não tenha sido a causa determinante para a decretação de prisão dos Autores”. Ele ainda ressaltou que a Receita Federal, por exemplo, em nenhum momento encontrou inconsistências nas contas dos dois. Além disso, o juiz diz que o banco, ao enviar os extratos ao Ministério Público, em nenhum momento fez qualquer destaque de que aqueles depósitos decorriam de um erro de sua operadora de caixa. O Itaú ainda pode recorrer da decisão.

O Itaú enviou a seguinte nota à coluna: “O Itaú Unibanco lamenta o erro operacional ocorrido no depósito do cheque, que foi estornado imediatamente. No entanto, reafirma sua posição de que o equívoco foi devidamente esclarecido às autoridades e, conforme as próprias decisões judiciais da época, não foi motivo determinante da operação. O Itaú recorrerá da decisão.”

*Quer receber alerta da publicação das notas do Radar Econômico? Siga-nos pelo Twitter e acione o sininho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.