Empresas prestam contas à B3 após ‘efeito Lula’ nos mercados
VEJA Mercado: companhias precisaram justificar volatilidade nas ações
Ânima e Cogna, duas empresas de educação listadas em bolsa e que atuam no ensino superior, precisaram prestar contas à B3 depois de seus papéis oscilarem fortemente nos últimos dias. O aceno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles fez barulho no mercado e provocou um forte movimento de alta nos papéis de educação e do varejo. A leitura de alguns gestores é de que esses setores podem ser beneficiados pelas políticas sociais dos petistas em um eventual governo Lula.
A Cogna, por exemplo, é apontada por algumas casas como Guide e Inversa como uma das empresas que podem se beneficiar nesse cenário. O ex-presidente publicou em seu Twitter no último sábado, 21, que “o Prouni vai voltar com força, o FIES vai voltar com força, e as universidades vão ter força porque nenhum país se desenvolve sem antes investir na educação”. Em resposta aos ofícios enviados pela B3 a respeito da volatilidade nos papéis, ambas companhias responderam que “não tem ciência de nenhum fato específico e não divulgado que justifique as oscilações registradas”.
O Prouni vai voltar com força, o FIES vai voltar com força, e as universidades vão ter força. Porque nenhum país se desenvolve sem antes investir na educação.
— Lula 13 (@LulaOficial) September 17, 2022
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