Empresas perdem US$ 62 milhões em produtividade por carência de inglês
Maioria dos profissionais brasileiros reclamam do ensino que tiveram da língua, aponta estudo
Há empresas que perdem, em média, o equivalente a mais de 62 milhões de dólares — ou 310 milhões de reais — em produtividade por conta de dificuldades de comunicação em língua inglesa, anualmente. O dado é da multinacional Pearson, voltada à área de educação, e partiu de um levantamento com 5 mil profissionais que têm o inglês como segunda língua, em países como Brasil, Japão, Arábia Saudita e Itália. No contexto brasileiro, 32% dos entrevistados dizem utilizar o inglês diariamente no trabalho e 52%, ao menos uma vez na semana.
Via de regra, quanto mais alto o cargo na empresa, mais se utiliza o inglês. Apenas 16% dos chefes de departamento dizem nunca ou quase nunca empregar o inglês no trabalho. Para o funcionário de cargo mais baixo, esse percentual é de 50%. Mais da metade, ou 54%, dos profissionais do Brasil consideram que o ensino formal não os capacitou propriamente para o uso do inglês. Outros 70% dizem que teriam mais facilidade de exercer seu trabalho se tivessem um melhor domínio do idioma.
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