Empresas nordestinas inovam para otimizar uso de oxigênio em terapias
Companhias do Recife desenvolvem tecnologia para poupar oxigênio e recursos financeiros, contando com aprovação da Anvisa e do Hospital Albert Einstein

O centro de inovação Cesar e a startup Salvus, ambos de Recife (PE), firmaram uma parceria a fim de desenvolver uma nova tecnologia hospitalar. O produto final, chamado ATAS O2, busca monitorar o consumo de cilindros de oxigênio por pacientes, seja em hospitais ou no uso doméstico. Através do uso de inteligência artificial, a ideia pretende facilitar a gestão do estoque de cilindros, que quando mal feita pode ocasionar em risco ao paciente, desperdícios e gastos financeiros para contornar situações de emergência. Os idealizadores do projeto destacam que o registro automático de todo o consumo de oxigênio em hospitais otimizaria o tempo e trabalho da equipe de assistência médica.
“A tecnologia permite mais assertividade, através do uso de sensores de pressão e fluxo, e gera economia de recursos – sejam eles o gás em si ou os de cunho financeiro. Vale dizer que seu uso em hospitais e unidades de saúde foi aprovado pela Anvisa”, diz Tiago Bockholt, gerente de projetos do Cesar. O ATAS O2 está disponível no mercado após passar por validação em hospitais, como o Albert Einstein. Orçada em 2,1 milhões de reais, a tecnologia será 50% financiada pelo BNDES.
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