Dia de ressaca ao “Lula raiz” na bolsa pode ter grande influência da China
VEJA Mercado: humor dos investidores melhora após chineses darem sinais de flexibilização, mas ânimo está longe de recuperar perdas da véspera

O dia seguinte ao discurso “Lula raiz” que assombrou o mercado brasileiro pode ser de um importante suporte proveniente da China. O Ibovespa amargou duras perdas de 3,5% enquanto o dólar comercial acumulou forte avanço de 4% na quinta-feira, 10, em reação às falas pouco responsáveis do ponto de vista fiscal do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Só que na manhã desta sexta-feira, 11, o Ibovespa futuro avançava quase 1%, assim como os futuros americanos e as bolsas europeias. Na Ásia, a bolsa de Hong Kong disparava 7%. A importante sinalização veio da China.
Os chineses anunciaram uma grande flexibilização nas medidas de combate ao coronavírus. Ao todo, foram vinte ações nesta que foi considerada por alguns analistas a maior revisão já feita durante toda a pandemia. O início do processo de normalização da economia chinesa ajuda a impulsionar as bolsas mundo afora porque, se tratando da segunda maior economia do mundo, os efeitos do reaquecimento local podem render frutos a diversos países. No Brasil, quem deve sair ganhando são as siderúrgicas e mineradoras, como a Vale, que exportam boa parte de suas produções para os chineses.
Siga o Radar Econômico no Twitter