Depois da tempestade da Evergrande, uma réstia de sol
VEJA Mercado: depois das vendas generalizadas, mercado parece dar espaço para um recuperação nesta terça-feira

VEJA Mercado | Abertura | 21 de setembro.
Os mercados futuros americanos sobem na manhã desta terça-feira dando a indicação de que depois da queda generalizada de ontem há espaço para recuperação. As bolsas mundiais reagiram ontem às preocupações de risco de contágio com o possível calote da Evergrande no mercado imobiliário chinês. Como se sabe bem, a China move boa parte das empresas do mundo e se sua economia vai mal, as vendas vão mal. Por isso, o que se viu ontem foi um medo generalizado nas bolsas de todo o mundo e todo mundo fugindo do risco. E, claro, o mercado também ficou com medo também de um calote de 300 bilhões de dólares e o que isso poderia significar. A possível recuperação de hoje, não significa que tudo está resolvido.
De qualquer forma, com essa réstia de luz que entra nos mercados hoje, os investidores começam a olhar com mais cuidado para o Fed e o Banco Central aqui no Brasil que vão definir novas taxas de juros. O presidente do BC no Brasil, Roberto Campos Neto, já sinalizou que deve continuar com elevação de um ponto percentual, apesar do pico de inflação de agosto. Ainda tem discurso de Jair Bolsonaro na ONU e discussão sobre precatórios do Congresso com o ministro Paulo Guedes.
Nos fatos relevantes, destaque para a Cosan que anunciou a compra de uma fatia adicional do grupo Radar por 1,5 bilhão de reais. A Renova informou que fechou um acordo de preferencia para vender a Enerbras para a Vinci por 265 milhões de reais, no âmbito da recuperação judicial.
+O que é Evergrande, que pode quebrar e contagiar o mundo inteiro?