Demissões na Jovem Pan envolvem determinação do setor jurídico
Empresa se protege de potenciais ações oriundas de apoio a possíveis atos golpistas de Jair Bolsonaro
![O presidente Jair Bolsonaro concede entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta sexta-feira](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/08/6b1e1b81-f5ff-4cad-b200-d887c2ba6a76-e1661778256440.jpg?quality=90&strip=info&w=851&h=547&crop=1)
A série de demissões na Jovem Pan — canal expressamente alinhado ao governo de Jair Bolsonaro — de nomes como os de comentaristas como Guilherme Fiuza e Caio Coppola envolve uma “proteção” da emissora em relação a potenciais ações da Justiça que mirassem a emissora caso seus comentaristas apoiassem possíveis atos golpistas promovidos porBolsonaro, derrotado nas urnas pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Fontes na emissora de rádio e televisão afirmam que o setor jurídico da empresa promoveu um “hedge” para evitar ações judiciais contra a Jovem Pan, com determinação expressa por parte de Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, o dono da empresa.