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De 10 reais que passam pelo Mercado Livre, ao menos 8 são tributados

Radar Econômico mostrou em primeira mão que grandes varejistas preparam ofensiva no Cade contra a companhia; empresa se defende

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 13h49 - Publicado em 9 fev 2021, 11h33

O Mercado Livre, empresa argentina que administra o maior marketplace virtual do Brasil, defendeu-se das acusações de que são um “camelódromo digital” e que pratica concorrência desleal ao fomentar a informalidade. O Radar Econômico informou, em primeira mão, que grandes varejistas preparam uma ofensiva no Cade para obrigar que o Mercado Livre exija notas fiscais de todas as vendas realizadas em seu marketplace.

Fernando Yunes, vice-presidente do Mercado Livre no Brasil, falou ao Radar Econômico que atualmente 82% das vendas no site passam pelo centro de distribuição do grupo no Brasil. Isso significa que de cada 10 reais que passam pelos sistemas da companhia, 8 são tributados. “Investimos 4 bilhões de reais para facilitar a distribuição dos produtos vendidos no Mercado Livre e isso nos permitiu, em pouco mais de 2 anos, trazer mais de 80% de tudo o que é vendido para dentro de nossos centros logísticos. Todo vendedor que trabalha com nosso centro de distribuição paga imposto e nós pagamos também sobre 100% de nosso faturamento”, afirma. Além disso, Yunes afirma que esse percentual subirá para 90% em março, com o empurrão em direção a formalização que a companhia está dando em vendedores. “Somente no ano passado, ajudamos a formalizar 61.000 vendedores que eram pessoas físicas. São mais de 600.000 vendedores formalizados em nossos sistemas”, garante.

Além disso, Yunes afirma que destes 10% restantes cujas mercadorias não passam pelos centros de distribuição do Mercado Livre, e que, por tanto, a empresa não tem controle sobre a emissão da nota fiscal, metade (ou seja, 5% de todas as vendas no site) são de pessoas jurídicas que possuem logística própria, como grandes fabricantes de eletrodomésticos. “No fim das contas, sobram apenas 5% de vendedores pessoas físicas que ofertam para outras pessoas físicas e que, após se desenvolverem como vendedores, trazemos para a formalização. Nossa missão é democratizar o e-commerce e é assim que fazemos, abrindo uma porta em direção à profissionalização”, diz.

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