Curso antiassédio do governo de SP tem mais mulheres com emprego fixo
Secretaria aponta que 76% das profissionais cadastradas declaram estabilidade de trabalho
O percentual de mulheres com empregos estáveis entre as inscritas no curso do protocolo Não se Cale, que visa combater o assédio contra mulheres no estado de São Paulo, registrou um crescimento, segundo a Secretaria de Políticas para a Mulher de SP, chegando a 76% do total. A proporção de mulheres empregadas cresceu em sete regiões do estado.
Na Grande São Paulo, elas representam 78%, em comparação com 75% no censo anterior. Os dados da região de Sorocaba revelam a mesma proporção: 78% estão atualmente empregadas, contra 68% da última amostragem — um aumento de dez pontos percentuais.
Outro dado relevante é que a faixa etária predominante entre os inscritos passou de 20 a 29 anos para 30 a 39 anos, indicando uma mudança no perfil dos participantes. O levantamento considera o balanço geral de inscrições até 31 de novembro de 2023, totalizando 19.654 pessoas interessadas no curso.
O protocolo Não se Cale estabelece medidas de auxílio à mulher que se sinta em situação de risco em bares, restaurantes, boates, casas noturnas e de eventos, e demais tipos de estabelecimentos especificados em lei estadual. O curso, obrigatório para profissionais que trabalham nesses estabelecimentos, consiste em aulas online gratuitas.
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