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Economia

Credores alegam descumprimento e cobram US$ 10 milhões da Americanas

Em recuperação judicial, empresa teria se beneficiado da variação cambial para economizar em pagamento aos credores

Por Pedro Gil SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 3 out 2024, 12h42 - Publicado em 3 out 2024, 09h05

Caso Americanas: um dos grandes credores, o Bradesco interrompeu briga na Justiça para negociar com a companhia — “Se os minoritários sequer têm acesso ao documento, não conseguem nem mesmo formular adequadamente seus pedidos”, diz Eduardo SIlva, presidente do Instituto Empresa (Americanas/Divulgação)

Credores da Americanas alegam que a varejista descumpriu termos da recuperação judicial ao realizar pagamentos a menor no contexto da liquidação dos valores devidos que detinham títulos de dívida emitidos no mercado internacional, em dólares. A AF Invest, Farallon, Legacy Capital, Lumina Capital, Moneda e Patria cobram da Americanas cerca de 10 milhões de dólares, acrescidos dos juros e encargos aplicáveis. A Americanas teria se beneficiado de variação cambial para economizar no pagamento em moeda estrangeira.

Em nota, a empresa “informa que os pagamentos do seu Plano de Recuperação Judicial estão seguindo em conformidade com as regras estabelecidas e aprovadas pelos credores em seu Plano de Recuperação Judicial. A companhia não foi intimada de pedido judicial nesse sentido e se manifestará oportunamente em juízo”.