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Com milho e soja nas alturas, nem corte de imposto segura preço da carne

Governo anunciou que vai zerar alíquotas de importação de milho, soja e farelo de soja, mas preços internacionais das commodities seguem pressionados

Por Josette Goulart 22 abr 2021, 13h29

O governo federal anunciou hoje a redução a zero das alíquotas de importação de milho, óleo de soja, soja e farelo de soja numa tentativa de tentar conter os preços da carne e etanol e, por consequência, a inflação. Mas os sinais de preços internacionais estão dando conta de uma crise de abastecimento. O preço do milho bateu recordes históricos na bolsa de Chicago e, em parte, porque já existe uma expectativa da quebra da safrinha no Brasil por conta da seca. O preço da saca de soja está no seu pico histórico e a China comprando como nunca, levando o mercado brasileiro a exportar. Milho e farelo de soja são usados como ração para frango e suínos, mas também para alimentar cerca de 20% dos cabeças de gado dos frigoríficos que ficam confinados.

“Precisamos lembrar que, em 2016, quando tivemos uma quebra na safrinha de milho (segunda safra das 3 que plantamos) os produtores do sul ficaram sem milho e sacrificaram animais”, diz Tarso Veloso, da consultoria AgResources, que fica em Chicago. “Se houver quebra da safrinha, não tem redução de imposto que resolva. É uma questão técnica: quebra de safra (redução de demanda), oferta firme e estoques baixos. Só saímos dessa se a demanda cair, o que é difícil com tudo reabrindo, e se o clima melhorar, mas aí é com Deus.”

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