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Clubes de futebol ainda abusam de mecanismo judicial, diz especialista

Advogada critica uso excessivo e indevido de Regime de Centralização de Execuções e espera mais profissionalismo de clubes

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 ago 2022, 16h18

Uma das alternativas para que times de futebol tentem resolver seus problemas fiscais, o Regime de Centralização de Execuções (RCE) permite que dívidas cíveis e trabalhistas sejam renegociadas de maneira conjunta. Clubes que utilizam o modelo, como é o caso do Vasco da Gama, empregam parte de suas receitas mensais para reduzir sua dívida, através do estabelecimento de uma ordem para o pagamento de credores. O uso do RCE tem sido favorecido em detrimento da recuperação judicial e extrajudicial.

A diretora geral do escritório especializado em recuperação financeira Biolchi Empresarial, Juliana Biolchi, comenta a relação entre o RCE e as Sociedades Anônimas do Futebol, as SAFs, afirmando que clubes estão fazendo uso indevido da legislação. “Não estão obedecendo às regras que a lei do RCE trouxe, que determina a construção da SAF como pré-requisito para aderir ao RCE. Já começa a se formar um entendimento de que, não estando conforme o RCE, é possível excluir o clube original do sistema, com potencial de impactos para a SAF”, diz.

Biolchi também acredita que a ferramenta de reestruturação financeira não é a melhor opção para todos os clubes, com cada caso tendo que ser analisado individualmente. “O RCE é ideal para casos em que o endividamento seja pequeno em relação à receita gerada pela SAF e, portanto, menos complexo. As recuperações judicial e extrajudicial também devem ser consideradas. A extrajudicial sendo mais flexível e a judicial dando mais segurança à instituição. Clubes estão se dando conta disso e estão migrando para as recuperações de empresa. Assim como ocorreu a profissionalização da gestão da SAF, deve acontecer a profissionalização dos projetos de reestruturação”, afirma a advogada.

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