China quer romper relações de estatais com auditorias estrangeiras
As gigantes PwC, Deloitte, KPMG e EY estariam na mira do governo comunista
Em um esforço para se desvencilhar da influência ocidental sob seus negócios, o governo chinês quer que suas empresas parem de contratar serviços de auditoria de quatro grandes corporações internacionais. As companhias que estão na mira do país asiático são as gigantes PwC, Deloitte, KPMG e EY. Para realizar esse movimento, as estatais chinesas devem deixar seus contratos com as auditorias estrangeiras expirarem, de modo a firmar negócio com empresas locais em substituição. Além de ter como objetivo a proteção de dados referentes aos negócios chineses, a iniciativa também busca estimular o mercado de auditorias locais. As informações foram obtidas pela agência Bloomberg.
O abandono por parte das estatais chinesas seria prejudicial às quatro empresas de auditoria, que lucraram cerca de três bilhões de dólares com seus serviços no país em 2021, segundo o governo chinês. Desde setembro de 2022, cerca de 140 empresas chinesas dos setores público e privado já trocaram seus serviços de auditoria estrangeiros por opções locais. Uma dúvida que resta ser esclarecida, inclusive por reguladores do país asiático, é se tais auditorias serão tão competentes em sua prestação de serviço, sendo menos experientes que suas competidoras ocidentais.
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